Gabino Ferreira nasceu a 13 de Novembro de 1922, na freguesia do
Bonfim no Porto. Aos 14 anos começa a cantar o fado em festas nas
colectividades e de beneficência e aos 16 estreou-se no Café Portugal, chamado
a "Catedral do Fado" portuense, e foi sendo solicitado para actuar
noutros locais, por esta altura até lhe chamam o “Miúdo do Bonfim”.
Em 1940 com 18 anos é tal o seu prestígio que é convidado a actuar
no espectáculo "Glória a Portugal" apresentado no Porto, em vários
recintos, em comemoração do aniversário da Fundação e da Restauração da
Nacionalidade. Em 1942, com vinte anos, decide vir para Lisboa, estreando-se na
Esplanada Luso (ex. Retiro da Severa), mais tarde é contratado para Café Luso,
já na Travessa da Queimada, altura em que o elenco era dos mais aceites pelo
grande público, como Filipe Pinto, Maria do Carmo Torres, Júlio Vieitas,
Fernando Farinha, Frutuoso França, Mário José Paninho e outros mais. Cantou
também no Retiro dos Marialvas, actuou em quase todos os restaurantes típicos
da época tendo finalmente sido contratado para “A Severa” como gerente
artístico. No programa radiofónico "Voz de Portugal", cantou também
ao lado de Berta Cardoso, Maria Cármen, Quinita Gomes e Moisés Campelos.
Simultaneamente tem outra actividade profissional e opta por abandonar a vida artística profissional, numa fase da sua carreira em que era considerado um dos grandes intérpretes do fado do seu tempo. Não deixou, porém, de cantar. E hoje, quando aparece nas tertúlias fadistas continua a deliciar-nos quando canta o Fado como ele o faz. Gravou dois discos (long play), um em 1979, (Fado da Velha Guarda), e outro em 1980, (Fados e Saudades de Gabino Ferreira).
Disponha de um vasto reportório, como: Quem Não Tem Mãe Não Tem Nada, Vamos Para as Hortas, Juventude, O Fado Está Doente, A Praga Que te Rogo, Ri Sempre!, A Vida É Uma Tacada, Carta do Hospital, Despedida, Esposa Ideal, Incertezas do Tempo, Três Fases (Partida, Ausência e Chegada), Lenda da Amendoeira, Até Logo!, Escravos e Donos, e Cabelo Branco e Alfama, etc.
Gabino Ferreira foi casado com Ana Lala, natural de Serpa e que também cantava o Fado, que faleceu em Outubro de 2004, facto que muito o abalou.
Simultaneamente tem outra actividade profissional e opta por abandonar a vida artística profissional, numa fase da sua carreira em que era considerado um dos grandes intérpretes do fado do seu tempo. Não deixou, porém, de cantar. E hoje, quando aparece nas tertúlias fadistas continua a deliciar-nos quando canta o Fado como ele o faz. Gravou dois discos (long play), um em 1979, (Fado da Velha Guarda), e outro em 1980, (Fados e Saudades de Gabino Ferreira).
Disponha de um vasto reportório, como: Quem Não Tem Mãe Não Tem Nada, Vamos Para as Hortas, Juventude, O Fado Está Doente, A Praga Que te Rogo, Ri Sempre!, A Vida É Uma Tacada, Carta do Hospital, Despedida, Esposa Ideal, Incertezas do Tempo, Três Fases (Partida, Ausência e Chegada), Lenda da Amendoeira, Até Logo!, Escravos e Donos, e Cabelo Branco e Alfama, etc.
Gabino Ferreira foi casado com Ana Lala, natural de Serpa e que também cantava o Fado, que faleceu em Outubro de 2004, facto que muito o abalou.
Faleceu em Algés a 28 de Novembro de 2011, com 89 anos.
Fonte: Portal do fado e Wikipédia